27 de jun. de 2008

A Batalha de StoneWall: marco do movimento GLBT

Em Nova York, no dia 28 de Junho de 1969 o bar Stonewall-Inn foi local de mais uma rusga policial - mais uma vez sob a alegação de falta de licença para a venda de bebidas - e todos os travestis que se encontravam no bar foram presos. Mas, ao contrário das outras vezes, as pessoas resolveram resistir, em solidariedade com os presos. O clima foi ficando cada vez mais tenso. Gays e lésbicas de um lado, os polícias do outro e os travestis presos. Depois de dois dias de confrontos intensos, a polícia desistiu. Esta data fica na história do movimento GLBT como o dia do Orgulho Gay, motivando, em todos os inícios de Verão, paradas e marchas pelo mundo inteiro.

Stonewall era um bar frequentado por gays, lésbicas e travestis em Nova York no final da década de 60 que se destacava dos outros por permitir que os casais de mesmo sexo dançassem à vontade. É claro que, como todos os outros bares do género da cidade, Stonewall estava sujeito a ocasionais rusgas policiais sob um pretexto qualquer - geralmente por falta de licença para vender bebidas alcoólicas. Durante essas rusgas, os polícias além de fechar o estabelecimento, curiosamente, levavam presos todos os homens ou mulheres que estivessem travestidos.No dia 28 de junho de 1969 o bar Stonewall foi local de mais uma rusga policial e todos os travestis que se encontravam no bar foram presos. Mas, ao contrário das outras vezes, as pessoas resolveram resistir, em solidariedade com os presos. O clima foi ficando cada vez mais tenso. Gays e lésbicas de um lado e polícias do outro. E travestis, presos. Trecho do Village Voice: "De repente, a polícia chegou e as coisas aqueceram. Três das mais descaradas travestis - todas em drag - foram empurradas para dentro da viatura, tal como o barman e um outro funcionário, sob um coro de vaias da multidão. Alguém gritou incentivando o povo a virar a carrinha da polícia. Nisso, saía do bar uma lésbica, que começou uma briga com os polícias. Foi nesse momento que a cena se tornou explosiva. Latas e garrafas de cerveja começaram a ser atiradas em direção às janelas e uma chuva de moedas foi lançada sobre os polícias..." Quando viram a multidão enfurecida, os polícias refugiaram-se dentro do próprio Stonewall para se proteger. Enquanto os homossexuais começaram literalmente, a atear fogo ao bar. Acoçados, os polícias apontaram extintores e mangueiras, mandando água em direção à multidão furiosa. Logo depois chegaram reforços policiais que tentaram dispersar o grupo rebelde. Mas de nada adiantou: o pessoal não saiu dali e voltou a se agrupar para vaiar os polícias atirando pedras, tijolos, garrafas e ateando fogo nas latas de lixo. Quando finalmente conseguiu acalmar a situação, a polícia voltou para a esquadra com um saldo de 13 presos. No dia seguinte os polícias voltaram ao bar. Mas a multidão de gays, lésbicas e travestis também voltou mais organizada, com uma atitude mais política, e alguns começaram a pichar frases nas vitrines e nas paredes, reclamando direitos iguais. Outros gritavam exigindo o fim das rusgas nos bares gays. Novamente a multidão atirou pedras e garrafas em direção aos polícias e mais uma vez a polícia investiu contra os manifestantes. Os homossexuais contaram com a solidariedade dos habitantes locais e tudo só acabou com a decisão do Presidente da Câmara de acabar com a violência policial.No terceiro dia, um domingo, as coisas pareciam ter voltado ao normal e o bar Stonewall foi reaberto. Os seus clientes habituais voltaram, a polícia deixou-os em paz por um tempo e os jornais acabaram por se ocupar de outros assuntos. Mas na verdade tudo havia mudado. A partir daquele dia, aqueles gays, lésbicas e travestis perceberam que nunca iriam ser aceitos pela sociedade se ficassem apenas à espera e a depender da boa vontade da sociedade. A rebelião mostrou que a atitude que deveria ser tomada era a do enfrentamento. O discurso mudou. Nada mais de pedir para ser aceito: era preciso exigir respeito.
Foi assim que nasceu o Dia do Orgulho Gay, coincidentemente, no mesmo dia em que morreu Judy Garland, ícone máximo da comunidade gay que, em "O Feiticeiro de Oz", sonhava com um mundo melhor, além do arco-íris:


"Somewhere, over the rainbow, way up high,
There's a land that I heard of once in a lullaby.
Somewhere, over the rainbow, skies are blue,
And the dreams that you dare to dream really do come true."

VIDEO: Judy Garland - Somewhere Over The Rainbow a música hino que consagrou a luta dos Gays em StoneWall

O Cerebro Gay / Casamento na Califórnia

24 de jun. de 2008

Conheça a Igreja Para Todos

A Igreja Para Todos surgiu através da experiência de sua Fundadora Pastora Indira Valença que exerceu ministério durante mais de 20 anos em igrejas que possuem como prática e exclusão de pessoas homo afetivas e através do histórico de exclusão vivido pela própria Pastora dentro destas estruturas que muitas vezes se intitulam cristãs porém que acabam falhando no cumprimento da própria essência do evangelho de Jesus Cristo. Durante todos estes anos de ministério oferecendo apoio e orientação a diversas pessoas em conflitos emocionais e sociais ela presenciou diversas situações onde a extrema pressão psicológica e fatores discriminatórios chegou a levar ao suicídio amigos particulares e uma ex-esposa. Diante de tantas situações vivenciadas e após anos convivendo dentro de ambiente religioso homofóbico sempre surgia o desejo de uma Igreja onde todos nós pudéssemos adorar em Liberdade o Deus que criou toda a natureza e incluiu nela as diversas cores e nuances da vida, dentre elas, a diversidade. Dentro deste desejo também surge a crença de que todo ser que respira deve louvar a Deus , cultua-lo e adora-lo pois este é o propósito da Criação. Foi assim, dentro deste contexto que, após anos de sonho e aspiração no verão do ano de 2004 a Pastora Indira, até então o braço direito de seu Pastor , convidou pessoas do seu circulo de amizades e deu início em sua residência a uma pequena reunião de estudos e oração; neste momento surgiu uma Igreja que teve desde de sua formação o objetivo de ser uma igreja Para Todos, uma comunidades para que todos aqueles que crêem em Cristo e desejam servi-lo possam participar e se assentar a mesa do Senhor da maneira que Ele no ordenou e da maneira que nós fomos criados, após este início veio a direção de Deus para se reunir em um espaço público, a unção pastoral e tudo que temos vivido até o dia de hoje segundo a infinita graça e amor de Deus sobre nós. Hoje temos vivido a Benção de Deus de poder servi-lo da maneira que somos, dentro dos princípios de amor e respeito instituídos por Deus.
Você também é o nosso convidado!!
Venha fazer parte deste Mover de Deus!

http://www.igrejaparatodos.com.br/

ENQUETE

Durante 2 meses fizemos uma enquete aqui no BloGay e muito obrigado por muitos gostarem do nosso Espaço, e os 6 que disseram não gostar que pena são a minora e por que entãop perderam tempo...?

Para os que adoram o nosso Espaço nosso MUITO OBRIGADO o GRUPO CORES DA VIDA AGRADECE, pois o BloGay são vocês!!!


VEJA ABAIXO A ENQUETE:

1) Um site para o público GLBT muito completo e bom...
56,00% (56 votos)

2) Já faz parte da minha vida...
20,00% (20 votos)

3) Um espaço diferente dos outros BloGs Gays...
18,00% (18 votos)

VIDEO LEMBRANÇA: Depoimentos gays da novela Páginas da Vida




23 de jun. de 2008

VISITAS DO MÊS DE MAIO

Queremos agradecer à todos que já se tornaram da família Cores da Vida e dizer BEM VINDO aos que estão chegando, não sabemos ao certo o que faz o BloGay ser o que é, talvez seja as reportagens que estão sempre atualizadas ou o entretenimento ou talvez por sermos diferentes e não mostrarmos pornografias, e sim mostrarmos que Gay é Humano e sabe ter informação...... Somente o que queremos é dizer MUITO OBRIGADO à você que faz do nosso BloG ser cada vez melhor!!!

Mês de Maio: 1.085 Visitas

Alcançamos mais de 1.000 visitas mensais e sabemos que daqui para frente teremos muito mais, pois o BloGay é você, você é que faz a nossa VITÓRIA...

A Verdadeira História de Sodoma e Gomorra

Muitos já ouviram falar de Sodoma e Gomorra, as duas cidades que foram apagadas da face da Terra por enxofre e fogo.

O que sabemos nós sobre as causas de tal castigo?
Diz-se que os homens dessa cidade viviam em absoluto pecado tendo relações sexuais entre eles. Em suma, eram todos homossexuais.
Agora expliquem-me. Como é possivel existir uma cidade 100% homossexual? É que gays e lésbicas não consequem fecundar-se, logo a cidade há muito teria desaparecido por falta de infantes. Mas diz na Biblia que 'até as crianças participam desse ato'. De onde vieram essas crianças? Alguma coisa está mal aqui. Será que:


a) A corrupção que falam na Biblia não tinha nada a ver com a Homossexualidade?

b) Os 'Autores' da Biblia eram homofobos e distorceram os fatos de modo a culpar os Homossexuais?

c) Ambas as respostas anteriores...

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A VERDADE, A VERDADE QUE MUITOS PARECEM NÃO CONHECER QUE MUITOS CONHECEM E PREFEREM FINGIR QUE NÃO CONHECEM PARA CONTINUAREM A OPRIMIR GAYS E LÉSBICAS COM MENTIRAS!!!

O que é o PLC 122/2006???

É um Projeto de Lei PLC Nº. 122/2006, que tramita no Senado Federal, que “define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.Reivindicamos a aprovação do Projeto de Lei pelos seguintes motivos, entre outros:
- ainda não há proteção específica na legislação federal contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero;- portanto, estimados 10% da população brasileira (18 milhões de pessoas) continuam a sofrer discriminação de forma impune (assassinatos, violência física, agressão verbal, discriminação na seleção para emprego e no próprio local de trabalho, etc. FONTES: Relatório Kinsey e Grupo Gay da Bahia);
- diversos e numerosos os países no mundo, inclusive a própria União Européia, já reconheceram a necessidade de adotar legislação desta natureza;
- a aprovação do Projeto de Lei contribuirá para colocar o Brasil na vanguarda na região da América Latina e do Caribe, como um país que preza pela plenitude dos direitos de todos seus cidadãos, rumo a uma sociedade que respeite a diversidade e promova a paz. Abaixo-assinado a favor do Projeto de Lei Nº 122/2006

http://www.aliadas.org.br/site/textos/noticias.php?id=8


E você, está por dentro do que está sendo feito, da luta dos ativistas em prol dos nossos direitos??? Essa luta é de todas nós!!! Divulgue, contribua para que outros também possam pressionar o Estado, conscientize... Precisamos nos unir!!!

15 de jun. de 2008

Paulo Coelho revela que teve relações homossexuais

Em entrevista concedida ao TV Fama, da Rede TV, o jornalista Fernando Morais que escreve a biografia do mago, prevista para ser lançada no dia 9, diz que Coelho não contraria a tese de que "não existe ex-gay no mundo". "O Paulo não é ex gay simplesmente porque nunca foi gay. Ele foi, viu e saiu da experiência convencido de que não queria nada daquilo", analisou Fernando.
O escritor Paulo Coelho disse que nas três relações homossexuais que teve, somente uma delas foi com começo, meio e fim.

10 de jun. de 2008

BloGatos do Mês de Junho 2008

BloGata (orkut)
NOME: CLEIDE GAIA
IDADE: 26 ANOS
NIVER: 07/10
ALTURA: 1,65
SITUAÇÃO AMOROSA: Solteira
NASCEU EM: Rio de Janeiro
ODEIA: Mentiras
ADORA: meus amigos
O que a Atrai: pessoas determinadas
E-mail: djgaia@ig.com.br

FRASE IMPACTANTE: "se eu nao puder fazer vc a pessoa mais feliz do mundo, eu chego o mais perto possivel"

BloGato (orkut)
NOME: CAIO CEZAR
IDADE: 18 ANOS
NIVER: 17/05
ALTURA: 1,75
SITUAÇÃO AMOROSA: Solteiro
NASCEU EM: Rio de Janeiro
ODEIA: Falsidade
O QUE O ATRAI: a beleza masculina.......
PAR PERFEITO: Uma pessoa carinhosa e legal que realmente saiba dar valor.
FRASE IMPACTANTE: "Você é aquilo que você deseja ser!!!"

9 de jun. de 2008

VIDEO: 1º Casal de Militares Gays Assumidos

Era meio de tarde, em dezembro de 1995, quando o pernambucano Fernando Alcântara de Figueiredo pisou pela primeira vez em Brasília, mochila nas costas e uma pequena mala à mão. Tinha 22 anos. Após 11 meses no curso preparatório para sargento do Exército em Juiz de Fora, Minas Gerais, ele desembarcava na capital da República para se apresentar ao Batalhão da Guarda Presidencial, o BGP, unidade conhecida por ter uma das rotinas mais puxadas da caserna. Era um dia atípico no Planalto Central. Fazia sol na capital numa época do ano em que o normal é chover. Do aeroporto, Fernando rumou direto para o alojamento do batalhão. Foi lá que, dias depois, conheceu o potiguar Laci Marinho de Araújo, outro recém-chegado a Brasília. Laci, que fizera o curso preparatório em Três Corações, interior mineiro, fora escalado para o mesmo BGP. Demorou pouco para os dois se identificarem. Em questão de dias, a amizade parecia ter se iniciado havia mais de década.

A relação que Laci e Fernando tinham acabado de inaugurar nortearia, de modo marcante, o futuro da dupla tanto dentro quanto fora do Exército. A amizade já durava quase dois anos quando, em 1997, eles resolveram sair do alojamento militar para morar juntos numa república. Mais tarde, mudaram para um apartamento. A proximidade entre os dois passou a despertar a atenção dos companheiros de quartel, inclusive de seus superiores. Ao que tudo indicava, ali poderia haver mais que uma amizade. Fernando e Laci, no entanto, garantiam ser apenas grandes amigos.

Na semana passada, isso mudou. Em entrevista a ÉPOCA, eles assumiram que, desde que se mudaram do alojamento do batalhão para a república, em 1997, vivem uma relação amorosa. É o primeiro caso de militares da ativa do Exército Brasileiro que, além de assumirem ser homossexuais, admitem uma relação estável e, mais que isso, mostram a cara. “Nós somos um casal e mantemos uma relação estável há mais de dez anos”, diz Laci, hoje com 36 anos. Com voz empostada e marcada por rompantes, ele não economiza nos movimentos com as mãos. O pé direito, elevado pelo cruzar de pernas, se mexe sem parar. A sandália de borracha parece viva de tanto que balança. Laci gosta de falar. Ele prossegue contando como é a vida com Fernando. “Até no cartão de crédito nós temos o outro como dependente”, diz. “É tudo como um casal normal”, emenda Fernando, de 34 anos.

Hoje, os sargentos De Araújo, nome de guerra de Laci, e Alcântara (Fernando) vivem num apartamento funcional das Forças Armadas, na Asa Norte de Brasília. Ali, assim como no quartel, destoam do restante da tropa. Eles parecem exóticos em comparação com os vizinhos. Os demais apartamentos são ocupados por famílias compostas de homem, mulher e, em muitos casos, crianças. “Nosso caso é diferente”, afirma Laci. “Nós não assumíamos a relação antes, mas com certeza os vizinhos desconfiavam”, diz Fernando.

O sargento, freqüentador de academias de ginástica, cabelo sempre aprumado à base de gel, diz que descobriu ser homossexual durante o curso de formação, em Minas Gerais. Apaixonou-se por um colega de turma. “Foi um amor platônico... Ele passou a ser um grande amigo. Na formatura, quando decidi contar, ele respondeu que eu estava confundindo as coisas”, afirma. Fernando diz ser homossexual. Laci, por sua vez, se diz bissexual. “Eu tenho certeza de que a pessoa não vira gay, ela já nasce gay. Mesmo gostando também de homens, até certa idade eu só tive namoradas. Depois é que eu resolvi me relacionar com pessoas do mesmo sexo”, afirma. O sargento, dedos cheios de anéis (“São mantras, para me proteger e para proteger as pessoas que vivem à minha volta”), faz sobrancelha, usa cremes anti-envelhecimento e tira a barba com cera. Ele diz não ter dúvidas de que o Exército, pelas peculiaridades da vida no quartel, se torna atraente para os homossexuais. “Existe coisa melhor para um homossexual do que tomar banho com um monte de homem pelado e sarado? Para um gay, as Forças Armadas são um paraíso”, afirma. “Há muito mais homossexual no Exército do que se imagina. O problema é que muitos são enrustidos. Eu mesmo já fui cantado e assediado várias vezes, até por um general”, diz Fernando, ou sargento Alcântara. Os dois mesmos, até dias atrás, não assumiam publicamente. Eles dizem que nem suas famílias sabiam. “Vão saber agora, com esta entrevista”, afirma Fernando. Ambos são de famílias conservadoras. Fernando diz que sua mãe é católica fervorosa. Laci tem um irmão padre.


“Para um gay, as Forças Armadas são um paraíso”, diz Laci.
“No Exército há muito mais do que se imagina”

5 de jun. de 2008

1ª Caravana Cultural de Rio das Ostras para a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo


Para quem não foi e para quem foi pode ver as fotos aqui no BloGay Cores da Vida do maior evento GLBT do mundo que acontece na Av. Paulista de São Paulo.
Muitos famossos estiveram presentes ao evento: Léo Aquila, Isabelita dos Patins, Viviane Araujo, Leão Lobo, Marta Suplicy, a turma do Pânico na TV e muito mais...
Tantamos entrevistar a Travestir Andréia do Caso Ronaldinho, mas sem sucesso, ela não estava dando reportagens à Imprensa nenhuma!!!
Até ano que vem pessoal.......