13 de jan. de 2010

Pressionado, Lula deve retirar apoio à união gay do Plano de Direitos Humanos

Foi bom, mas durou pouco. Pressionado por alguns setores, o Governo Federal deve retirar do Programa Nacional de Direitos Humanos alguns pontos polêmicos, entre eles a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

O pacote de medidas lançado pelo presidente Lula em dezembro de 2009 contém inúmeras recomendações aos órgãos públicos sobre o respeito aos homossexuais, mas a proximidade das eleições presidenciais e a maneira como militares, Igreja Católica e mesmo integrantes do governo reagiram a certos pontos do Plano podem fazer com que pontos como a união gay perca o apoio de Lula.

A dedicação de nosso presidente em blindar a ministra Dilma Roussef para as eleições presidenciais de 2010 deve afastar a pré-candidata de todo e qualquer assunto polêmico. "Esse programa é um erro político e atrapalha a candidatura da ministra Dilma. Quem fez isso não quer que a Dilma ganhe a eleição", disse Eduardo Cunha, vice líder do PMDB na Câmara, ao Correio Braziliense.

Além da união gay, a descriminalização do aborto e a revisão da Lei de Anistia também devem ser retirados do Plano.

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